DIA DAS MÃES

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mensagem À turma do 9ºano

    Minha mensagem a turma do 9º aano de 2011 que deixa muita saudade.
    Momentos especiais que ficam para sempre
          A vida por ser presente de Deus, nos surpreende a cada dia, a cada hora, a cada momento, nos colocando diante de realizações especiais, nos proporcionando coisas maravilhosas que muitas delas, nem em sonho, imaginaríamos que fosse acontecer. E isto só nos encoraja nos dá força e vontade para encararmos cada situação com mais alegria, dedicação e amor seguindo a filosofia do viver bem e para o bem, valorizando tudo que Deus nos proporcionou.
          Hoje aqui, celebramos mais um dessas brilhantes acontecimentos que vem nos  encher de alegria. É como um sopro de felicidade que invade nosso peito. É sem dúvida uma benção divina.
          É um momento de felicitações e de agradecimento por tudo que tem acontecido em nossas vidas. Pela coragem, pela força, pela fé que dispomos para galgar mais esse degrau, superar mais essa etapa da vida com êxito e muita alegria.
          No decorrer de toda essa jornada enfrentamos diferenciados momentos de alegria ou de decepção que muito nos serviu como lição de vida, de aprendizado. Aprendemos que nossos atos e ações como alunos ou professores falam muito sobre nossa pessoa e que o caráter e a moral devem prevalecer sempre, pois realçam como uma moldura na nossa imagem esboçando o nosso perfil de verdadeiro cidadão honesto, solidário e responsável.
          Temos convicção de que os conhecimentos transmitidos e adquiridos durante toda essa jornada escolar servirão de instrumento para a prática da justiça da solidariedade e os conduzirão para um desenvolvimento significativo, para um verdadeiro progresso e grandes realizações em prol de suas vidas profissionais.
          Aos seus pais aqui cabe dedicar essa brilhante vitória, que também é mérito deles. Eles que lhes ensinaram a sonhar, a irem em busca da realização destes sonhos com amor, coragem e determinação.
          A nós professores fica o carinho e a saudade, e o sentimento de amizade que foi cultivado com muito respeito e acima de tudo nossa gratidão por terem sido alem de alunos, amigos, nos compreendendo nas horas em que falhamos como seres humanos que somos.
E para quem ainda tem dúvidas da sua capacidade de realizar seus sonhos, siga o exemplo do poeta que diz:
Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente, não se apavora
Se na vida encontrar dissabor,
Vai saber esperar sua hora
Às vezes a felicidade demora chegar
Ai é que a gente não pode deixar de sonhar
É Deus que aponta a estrela que tem que brilhar
Basta acreditar
Que um novo dia vai raiar
E sua hora vai chegar.
Prof. José de Ribamar Carvalho Filho

sábado, 19 de novembro de 2011

Arayos raizes de um povo

                        Trajetória histórica
          A cidade de Araioses, outrora povoado, teve origem no aldeamento de índios que auto se denominaram de Araios, ramificação dos Tremembés que habitavam o litoral maranhense.
          Os índios Araios saíram do litoral, próximo Tutoia, se embrenharam na mata chegando a um local banhado por um rio que recebeu o nome de Magu e que tem suas nascentes no município de Santana do Maranhão, que nessa época fazia parte de São Bernardo, e sua foz no Santa Rosa. Ali havia abundancia de água e terras festeis de onde os indígenas tiravam seu sustento. Toda essa região localizava-se a esquerda do Rio Santa Rosa que é um afluente do Rio Parnaíba.
          Com a chegada do mestiço baiano João Deus Magu, que tinha grande facilidade de lhe dar com os índios, e seu companheiro Silvestre e Silva, foi feito um pacto de amizade com os nativos e aos poucos foi se organizando o aldeamento aos moldes de uma civilização.
          João de Deus Magu tendo uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que ganhara de presente, cuidou logo de erguer uma capela na aldeia para cultuar a Santa e de certa forma catequizar os índios. Era uma imagem adornada de ouro e prata vinda de Portugal tendo sida esculpida por artista profissional.
          Por volta de 1748 já havia construída uma capela próximo a margem esquerda do Rio Santa Rosa para onde foi levada a imagem da Santa. A capela ficava de frente para o rio cituada no mesmo local onde hoje é a matriz de Nossa Senhora da conceição que é festejada no mês de dezembro.
          Depois de Freguesia Araioses tornou-se vila – em 15 de março de 1893 e passou a categoria de cidade em 29 de março de 1938 atreves da lei estadual de nº 45.
          Naquela época, sua economia baseava-se na produção de cana-de-açúcar, cera-de-carnaúba, algodão, arroz e demais gêneros alimentícios temporios. Seu desenvolvimento apresenta-se de um crescimento lento em face da globalização com uma notável ausência de políticas sociais mais consistentes.
          Hoje nossa economia apresenta poucos aspectos de outrora, tendo como base fundamental o comercio, serviço publico e os programas sociais do Governo Federal.
O município é privilegiado por natureza, situa-se às proximidades do Delta das Américas, podendo assim, desenvolver seu potencial.
          Araioses hoje se difere do passado em muitos aspectos e nos proporciona elaborar uma retrospectiva marcante fazendo um paralelo com o nosso momento atual.
          O panorama da cidade, ainda por volta dos anos 50 apresentava um aspecto interiorano muito forte, sendo as ruas quase todas na areia interligadas por veredas muito fechadas que servia de via para pessoas e amimais que faziam o transporte de cargas e viagens longas.
          É importante ressaltar que os rios e igarapés eram as vias mais importantes de escoamento e entrada de produtos na cidade e nas localidades. O transporte era feito em pequenas canoas, botes, lanchas e até através de barcos a vapor.
          Hoje a grande parte das ruas e estradas são pavimentadas, os meios de transportes predominantes são os terrestres como: carros e motocicletas e até mesmo bicicletas. Com isso é notável o melhoramento nas atividades pessoais e de comercio, visto o ganho de tempo que se tem, na entrada de produtos para atender a demanda na proporção que o município cresce.

          No que diz respeito as moradias, se nota uma relevante evolução visto que até por volta dos anos 1970 grande parte das casas de Araioses era de taipa ou de pau-a-pique coberta de  palha,sendo hoje quase todas as moradias feitas de alvenaria com teto de madeira e telha. Ou ainda caiada ou pintada acompanhando as tendências atuais.

          A comunicação era precária ou quase não se fazia presente. As correspondências eram feitas pelo telegrafo, antigo sistema de comunicação que não era privilégio de todos assim como o rádio que poucos possuíam e era uma das mais apreciadas atrações principalmente no horário da Voz do Brasil e dos jogos da Seleção Brasileira. Televisão até na década de 1980 ainda eram contadas as casas de Araioses que dispunham de tal meio de entretenimento. As primeiras novelas de Rede Globo provocavam grande euforia nas donas de casas que procuravam concluir seus afazeres cedo para marcarem lugar em algumas das pouquíssimas casas, que tinha o aparelho, para não perderem nenhuma sena da trama.
          Hoje contamos com um universo grande de recursos para meios de comunicação. Agora difícil é a casa que não tem de duas ou mais TVs, alem de contar com os mais modernos aparelhos, canais por assinatura onde você pode escolher o que quer assistir a qualquer hora.
          Contamos com o importantíssimo sistema de comunicação: o de telefonia, que é uma das melhores formas de interação com o mundo globalizado em que vivemos, uma emissora de televisão, duas rádios comunitárias. Destacando, ainda, o celular que já é considerado uma das principais ferramentas para a comunicação em qualquer parte do planeta e já faz parte de nossa realidade, pois dos 40.600 habitantes que tem Araioses hoje é provável que 70% tenham o aparelho. Na internet estima-se que 40% dos araiosenses navegam na rede.
          Para o desenvolvimento significativo de um município é necessário que o foco principal esteja nas políticas voltadas para as áreas de saúde, educação e assistência social.
          Apesar de um notável atraso em relação a outros municípios brasileiro, nossa realidade na área da saúde reflete um avança significativo se comparamos com os tempos de outrora onde não contávamos com nenhum hospital sendo o atendimento feito em um pequeno posto de saúde que ficava na sede do município onde só eram feitos os mais simples procedimentos como parto e curativos. Ainda assim em alguns partos mais complicados muitas mães vieram a óbito por falta de profissionais qualificados na área. Era comum crianças morrerem de doenças comuns como diarréia, desnutrição e também por falta de vacinas.
          Hoje temos dois hospitais, vários postos de saúde que estão espalhados por todo o município, inclusive na zona rural. As campanhas de vacinação são regularmente realizadas e dificilmente uma criança morre por problemas tão simples. Porem é necessário citar que muitos procedimentos médicos de leve gravidade são encaminhados para a cidade de Parnaíba – PI nos dando uma certeza de que precisamos melhorar muito.
          A educação sempre será um pré-requisito básico para a realização de objetivos importantes na sociedade, na medida em que seus efeitos positivos se faz sentir, nos mais variados aspectos da vida social, no debate e participação política, na qualidade e produtividade do trabalho, na preservação do meio ambiente, na preservação de doenças e no melhoramento das condições de saúde. Na produção cientifica e artística e na generalização da oportunidade  de realização alem de estar na base das mudanças que deveremos empreender para atingirmos justiça social.
           No inicio de nossa história política como município oficializado, nossa educação ainda engatinhava dentro das poucas escolas sendo as primeiras fundadas: Unidade Integrada Humberto de Campos, Ateneu São José – escola particular da paróquia de Araioses- Escola Ginasial nossa Senhora da Conceição fundada pelo Promotor de justiça Dr. José Freitas Dutra, que foi o primeiro diretor da escola que funcionava no local onde hoje é o Banco do Brasil tendo do lado um barracão chamado Taboca, onde funcionava duas salas de aula. Recebeu este nome por ser rodeado com pedaços de taboca que servia de parede e era coberto de palha.
          Escola naquela época era pra poucos e isto levou o nosso município a um significativo atraso.
          Hoje o nossa cidade conta com um sistema educacional mais justo e democrático se compararmos com aquela época. Possui um numero de 09 escolas municipais e duas estaduais na sede e cerca de 71 na zona rural. A maioria dos professores é graduada, alguns pós-graduados. Quase todas as famílias de baixa renda recebem o Bolsa Família (programa do Governo Federal) para manterem os filhos na escola. Contudo ainda temos um IDEB baixíssimo nos levando a entender que precisamos melhorar.
          A elevação do nível da educação no país é um dos pilares das transformações pelas quais devemos passar a fim de integrarmos em condições favoráveis o novo paradigma produtivo, cientifico, tecnológico que marca esse inicio de milênio que determinara em larga medida a capacidade de uma nação de assegurar o bem está de sua população ao longo do tempo.
          Invertendo um pouco a situação considerando o que não tínhamos e precisávamos, como já foi cita, hoje enfrentamos relevantes problemas que partem do que não tínhamos no passado  e vivíamos muito bem e confortável, que é o caso das drogas e consequentemente a violência que hoje fazem parte da nossa realidade e são bastante freqüente no nossa cidade que apesar de tudo ainda permanece linda e maravilhosa, um berço esplendido e natural que Deus deu de presente aos araiosenses.  
Autor: José de Ribamar Carvalho Filho

sexta-feira, 25 de março de 2011



ANIVERSÁRIO DE ARAIOSES

ARAIOSES 73 ANOS
                              José de Ribamar Carvalho Filho
Como posso minha Araioses                                                
Algum dia te esquecer,                                                          
 Tu sendo tudo em minha vida                                                    
Minha razão de viver?                                                             
No teu seio de mãe cresci,                                                      
De tua doce água bebi                                                               
Para minha cede matar.                                                         
Nas tuas macias areias deitei  
Com o vento a me acalentar.
Andei pelas tuas ruas
Becos, veredas, vielas.
Com o teu povo eu aprendi
Coisas tão puras e belas.
Bebi da seiva mais doce
Que tuas árvores fornecem
Pois quem desta um dia prova,
De ti já mais não esquece.
Minha querida cidade
Dotada de esplendor,
Também provei do teu néctar
Assim como um beija-flor.
Aqui cresceram minhas raízes
Firmei meu caule em teu chão
Dei frutos e frutos dos bons!
Tu moras, em meu coração
Tu me expira à poesia
Mesmo que a mais singela
Tua lua, tuas estrelas,
Teu perfil de cidade bela
É quem invadem meu ser
Com tamanha emoção
Parabéns, minha Araioses
Paraiso do Maranhão...

quinta-feira, 17 de março de 2011

  UNIDADE ESCOLAR GONÇALVES DIAS

                Reunião de pais
Srs. Pais,
                Aqui vão algumas dicas úteis para orientar seus filhos.
Um filho é como uma tela de pintura em branco. Quando trabalhamos essa tela, vamos criando formas, que podem ser admiradas ou rejeitadas.
Vamos cuidar de nossos filhos como se estivessem desenhando uma obra de arte para a vida.
O caráter e o comportamento que seu filho assumirá no futuro dependem  de como você o está moldando agora!
-Cuide bem de seu maior tesouro--- seus filhos;
-Não transfira a responsabilidade pela educação de seus filhos para outras pessoas. É tarefa dos pais em conjunto;
-Ao chegar em casa,cumprimente-o com um alô carinhoso,comportamento que alegrará a todos.Existem algumas palavras que são indispensáveis:”Dê-me licença,Por favor e Obrigado”;
-Ensine seu filho a respeitar as pessoas;
-Não discuta na presença de seus filhos;
-Não tome partido do seu filho quando este estiver errado;
-Não minta;
-Não apanhe tudo o que seu filho deixar desarrumado. Faça-o manter seus pertences organizados;
-Dê a seus filhos orientação religiosa-fé, trabalho, esperança e realização.
-Quando seus filhos disserem palavrões ou nomes feios, não ache graça;
-Defina limites para seus filhos; não os deixe fazer tudo o que quiserem;
-Estabeleça normas, horários, para tarefas e lazeres, estudos, saídas, esportes, televisão;
-Ensine seus filhos a valorizar o dinheiro e indique formas honestas de adquiri-lo;
-Faça o possível para conhecer o máximo da personalidade de seus filhos;
-Aproveite, ouça seus filhos,procure saber o que eles pensam,fazem e com quem andam;
-Quando for necessário repreendê-los,faça-o com firmeza,sem gritos.Gritos dos pais com os filhos demonstra falta de autoridade;
-Educação e comportamento são hábitos adquiridos desde os primeiros anos de vida. Seus filhos devem ser educados para o mundo que existe dentro e fora do lar;
-Se seus filhos adquirirem dinheiro, objetos, procure sempre saber a procedência deles;
-Não exija de seus filhos comportamento que não condiga com o seu. A palavra, às vezes, convence, mas o exemplo arrasta.





             “Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e dirige no caminho reto o teu coração”
                          (PROVÉRBIOS 23:19)
CONSTRUA COM SABEDORIA
Pr Valtair Freitas

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.
Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.

O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.
Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.
E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:
"Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".

O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!
Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo
menos que o melhor possível na construção.
Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.

Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.
Mas não podemos voltar atrás.

Você é o carpinteiro.
Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.
Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói".
Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.

Construa com Sabedoria!

*    *    *    *    *    *Do livro: "Nos Laços do Calvário"

(colaboração para descoberta da autoria: Renée de Almeida)

profarnaldo

sábado, 5 de março de 2011

carnaval

ORIGEM DO CARNAVAL
                                                             
Originado na Grécia o Carnaval é uma festa que através da qual os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses, pela fertilidade do solo e pela produção abundante. Com o passar do tempo os gregos e romanos foram introduzindo nas festas bebidas e atos sexuais, despertando a intolerância da Igreja pra esse estilo de festa.
Tempos depois a própria Igreja adotou o Carnaval como uma festa sua, com todo um simbolismo religioso, foto este ocorrido por volta de 590 d.C. Sendo uma festa coordenada pela Igreja Católica, suas realizações passaram a expressar um sentimento autenticamente religioso comemorado através de cultos. Banindo os cantos e danças considerados atos pecaminosos.
Aos olhos do povo isto causava espanto, pois segundo eles fugia da real origem da festa, como o festejo pela alegria e pela conquista.
Durante o Concílio de Trento (reunião de autoridades eclesiásticas com o objetivo de discutir e deliberar sobre as questões pastorais de doutrina, fé e costumes) realizado em 1545, o carnaval volta a ser uma festa popular.
Sua chegada ao Brasil ocorreu por volta de 1723 por influência dos europeus. Ocorria de forma singela: desfile de pessoas fantasiadas e mascaradas. Os blocos carnavalescos vieram surgir só por volta do século XIX com suas alegorias.
O povo brasileiro adotou a festa de uma forma tão original que hoje, em grande parte do mundo, é difícil falar de carnaval sem lembrar o Brasil. O Carnaval se tornou uma das maiores comemorações do nosso país. As famosas Marchinhas foram evoluindo assim a festa crescia em quantidade de participante e em qualidade.
Temos hoje um dos maiores Carnaval do mundo. Destacando as grandes escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, os famosos blocos e trios elétricos da Baia, o Frevo em Pernambuco e o alegre Carnaval em todos os estados brasileiros.
                                                                                                               Prof. José de Ribamar C. Filho

domingo, 20 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

EVANILDO

  HOMENAGEM DE JOSÉ DE RIBAMAR CARVALHO FILHO A EVANILDO REIS ROSA        
              O segredo da morte ninguém já mais desvendará, até porque ao contrario disto não seria mais segredo e ávida talvez não tivesse mais toda essa graça, porem ninguém se conforma com a perda de um ente querido. Choramos, gritamos, reclamamos, saímos do nosso limite, se é que existe limite diante de tal fato.
             Ninguém compreende como alguém tão jovem com tantos planos na vida, com tanta alegria de viver, esbanjando felicidade junto a sua família e seus amigos, pode partir tão cedo para a eternidade, como foi o caso do jovem Evanildo Reis Rosa, 29 anos, que partiu na ultima sexta-feira (18-02-2011). Uma pessoa que possuía excelentes qualidades como: bom profissional, dedicava-se ao seu trabalho com muito amor e responsabilidade, pessoa solidaria, bom amigo, bom filho, alem disso uma pessoa de muito caráter.
           O que ainda pode nos conformar diante de tudo isto é procurar compreender que Deus sabe a hora exata de chamar os seus, assim como determina o momento de colocar-los no mundo e para a família e amigos só resta lembranças e muita saudade mas para os planos de Deus tudo aconteceu como estava traçado e o jovem Evanildo, agora fará parte desse segundo plano bem juntinho do criador.
Descanse em paz meu amigo.
A SAUDADE
A saudade é um grande vazio,
Uma nostalgia, uma abstração.
É um sentimento que invade o peito
Apertando forte nosso coração.
É um sentimento por demais estranho,
Que mexer muito com a gente.
Nos deixa confuso, às vezes doente.
É a falta de algo que é parte de nós.
Nos faz derramar muitas lagrimas,
Deixa-nos às vezes sem voz.
Ela bate de forma sutil,
Trazendo a insistente lembrança
Daquilo que um dia partiu.
A saudade é simplesmente
A vontade de ter de novo...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

UM MAMIGO SE FOI!

ONTEM ÀS 10 HORAS DA MANHÃ CHEGOU A NOTICIA DO FALECIMENTO DE NOSSO A MIGO E COLEGA DE TRABALHO. É COM MUITO PESAR QUE A COMUNIDADE GONÇALVES DIAS SENTE A PERDA DESTE COMPANHEIRO E COLABORADOR AMIGO DE TODOS. FICA A SAUDADE E A LEMBRANÇA DE TODOS QUE FAZEM A ESCOLA GONÇALVES DIAS.

AO  NOSSO   SAUDOSO EVANILDO.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Movimento perpétuo

  ILHA DAS CANÁRIAS – Numa das 80 ilhas do Delta do Parnaíba, entre os Estados do Maranhão e Piauí, o maranhense Pedro Oliveira Costa está tentando realizar um antigo sonho da humanidade: construir um motor contínuo. No sonho dele, acreditaram a comunidade da ilha, Canárias, e a prefeitura de seu município, Araioses, que juntas já investiram R$ 30 mil no projeto.
  “Acho a idéia meio antiga, mas se der certo é a salvação da Ilha de Canárias”, diz o secretário de Administração de Araioses, Rogério Fontenele Lima, de 43 anos. Atualmente, a ilha recebe energia de um gerador.
  O sistema idealizado por Costa, um mecânico autodidata, funciona com a força da água, armazenada numa caixa com capacidade para 4 mil litros, a 13,5 metros de altura. Um cano de PVC despeja a água sobre a maior das rodas da engenhoca, com 6,5 metros de raio. Essa roda possui 47 canecas, que podem receber, cada uma, 25 litros de água.
  Carregadas sucessivamente, as canecas fazem a roda girar. Descem cheias e sobem vazias. A partir de 20 canecas cheias a roda passa a mover-se sozinha, o inventor calcula.
  A força do giro movimenta outra roda, menor, ligada à primeira por uma correia. A segunda alimenta as subseqüentes do sistema. Ao todo são 13, de peso e tamanho diferentes, conectadas por 10 correias. Enquanto a roda grande completa um giro, a menor delas completa 250, segundo o inventor. “Estamos usando as duas forças mais poderosas do mundo”, explica. “A força da gravidade e a da alavanca.”
  A energia resultante do movimento vai acionar um gerador. Ele vai alimentar a comunidade e uma bomba, que recolocará a água despejada pelas canecas da roda grande na caixa. Essa bomba, segundo o inventor, tem força para colocar 250 mil litros de água por hora a 13,5 metros de altura.
  “A roda-d’água na água funciona”, explica Costa, 53 anos. “Mas agora vamos fazer no lugar seco.”
Nem em filme
Por enquanto, a idéia nem nos filmes funcionou. Em Kenoma, de Eliane Caffé, José Dumont acalenta sonho semelhante. Ele interpreta Lineu, que dedica a vida à tentativa de tornar viável o moto-perpétuo.
  Visíveis do porto da ilha, as rodas de Costa de fato parecem saídas da ficção. A maior, já pintada de prateado, destaca-se inesperada entre a vegetação e as casas simples dos pescadores. A obra é o orgulho e a esperança dos moradores, os primeiros a acreditar no inventor. Para tirar a idéia do papel, juntaram entre eles R$ 4 mil. A partir daí a prefeitura resolveu financiar o experimento – se funcionar, pode resolver um dos maiores problemas de Araioses, o déficit de energia, fornecida à cidade pelo Piauí.
  “Quem diz que não vai funcionar é porque a fé é pouca”, diz Maria das Dores Oliveira, de 72 anos, que cedeu parte do quintal de sua casa para a obra. “Vai ser uma energia do outro mundo”, entusiasma-se o filho dela, Antônio Claurete, de 34, zelador do posto de saúde de Canárias.
  Costa levou mais de 15 anos para convencer alguém a financiar o projeto. Ele teve a idéia de criar o moto-contínuo em 1983, quando perdeu uma safra de feijão por falta de água. Queria montar um sistema de irrigação alimentado por uma fonte de energia economicamente viável. Petróleo ou eletricidade convencional eram muito caros. Começou então a desenvolver seu modelo, com a ajuda de físicos, matemáticos e professores universitários, consultados quando havia chance.
Só dar partida!
  O inventor diz ter estudado os erros e acertos dos inventores que já tentaram desenvolver o moto-contínuo, e por isso dessa vez a idéia vai funcionar. “Só vai precisar dar a partida.” Entre seu material de pesquisa ele guarda até mesmo um desenho de um dos primeiros modelos de moto-contínuo da história da humanidade, desenvolvido há 400 anos.
  “É a invenção mais pesquisada do mundo inteiro”, diz Costa. “Mas os antigos nunca conseguiram porque não existia o que existe hoje.” A bomba hidráulica, por exemplo, segundo o inventor. “O que era o mundo há 400 anos?!”
  Antes de executar a obra de Canárias, Costa produziu pequenos protótipos, para demonstrar o princípio, com rodas de no máximo 3,60 metros de diâmetro. Ele conseguiu colocar as miniaturas em funcionamento, mas nenhuma gerou energia. “Não deram força porque eram pequenas”, justifica. “Não dá para usar a mesma alavanca para levantar um fusca e uma carreta”, argumenta.
  O segredo de seu motor contínuo, segundo Costa, é justamente a dimensão do sistema. “Usando a força da alavanca e da gravidade com uma roda de raio tão grande nunca tentaram”, garante. Se o experimento der certo, ele pretende partir para proporções ainda maiores.
Rodízio
  O moto-contínuo hidráulico de Canárias está quase pronto. A obra começou em fevereiro de 1999. Dez homens ajudaram Costa a erguer a estrutura. “Fui marceneiro, encanador, eletricista, torneiro, soldador, bombeiro”, conta. “Só assim para fazer aquela máquina.” Agora ele dá os retoques finais na pintura e aguarda a chegada do gerador, prometido para esta semana.
  O inventor diz ter pedido um gerador de 120 KWAs, segundo ele suficiente para abastecer as 300 casas da ilha, a mais populosa do Delta do Parnaíba, com quase 2 mil habitantes.
  O atual gerador de energia de Canárias é de 40 KWAs, segundo Antônio José Reis, de 52 anos, líder da comunidade. A prefeitura envia de barco, a cada 15 dias, 500 litros de diesel para alimentá-lo. Os moradores nada pagam.
  A produção atual é insuficiente. A oferta obriga os habitantes a fazer rodízio. Uma noite é a metade mais próxima do Piauí que recebe energia, das 18 às 22 horas. Na noite seguinte é a outra metade, apelidada de Maranhão. Quase ninguém tem geladeira – ao todo na ilha há 12 movidas a gás. Mas aparelho de TV, e uma parabólica, quase todos têm.
  “O povo aqui é competitivo”, diz Reis. “O que as pessoas na cidade usam eles também usam.”
  Quando falta energia em casa, o morador da metade às escuras vai assistir à novela na praça, onde fica a TV da comunidade, de 20 polegadas, servida por duas tomadas. O aparelho nunca fica sem energia.
  Recentemente foi instalado o único telefone do povoado, um orelhão próximo da TV. O sistema de telefonia é abastecido com energia solar.
Será mais um...
  Acessível apenas por barco, Canárias não tem nem um carro. As ruas são de areia. A ilha fica a 30 minutos de barco de Parnaíba, no Piauí, ou a duas horas de Araioses, município do Maranhão. Pela proximidade com a segunda maior cidade do Piauí, acaba dependendo economicamente dela. Existe até uma linha de barcos ligando as duas localidades. Duas embarcações saem diariamente de Canárias pela manhã, rumo a Parnaíba, e voltam no início da tarde. A passagem custa R$ 1,50.
  “Vendemos quase toda nossa produção em Parnaíba”, afirma Reis. Canárias vive da pesca – produz cerca de 200 quilos de peixe por dia – e do plantio do arroz – colhe cerca de 240 toneladas por ano. Também da coleta de caranguejo, que vai direto para os outros Estados do Nordeste, sem deixar um tostão em impostos para Araioses.
  Orgulhoso da terra onde mora, Reis descreve Canárias como “um lugar sadio”. Não registra casos de tuberculose, lepra ou loucura. “Tem comunidade próxima que dá muita gente louca, muito enfraquecido”, diz. “O único louco daqui, o inventor dessa máquina, é de fora”, brinca. Costa nasceu em outra comunidade de Araioses, Santa Maria da Canabrava, a 50 quilômetros da sede, onde mora até hoje com a mulher e quatro filhos.
  Reis torce pelo sucesso da invenção de Costa. “Canárias precisa muito de energia.” Mas diz que só acreditará no invento quando a máquina funcionar. “Eu confio e desconfio, porque nunca vi um negócio desses.”
  E se o moto-contínuo não funcionar? “Se não der certo fica pra museu”, diz Reis. “E teremos mais um inventor fracassado.”
fonte: http://www.estado.estadao.com.br/edicao/especial/brasil/brasil125.html